O móvel através do tempo
A proposta da oficina de História do Mobiliário – Da Antigüidade ao Design Contemporâneo, em sua 12a. edição é de uma visita no tempo passando pela produção do mobiliário desde as mais antigas civilizações como a egípcia e mesopotâmica até a produção no século XX (foto acima: Marquesa em madeira com assento em palha natural – Oscar Niemeyer e Anna Maria Niemeyer - 1974). A oficina ocorre no Museu Julio de Castilhos de 06 de setembro a 01 de novembro de 2008 aos sábados das 10h às 12h ou às terças-feiras das 14h às 17h30min. O conteúdo será desenvolvido por Marjane de Andrade a partir de slides, textos de apoio, tabelas comparativas e uma visita técnica. O enfoque será as técnicas, os materiais empregados, os acabamentos e os tipos de ornamentações. O aluno ao final da oficina terá condições de identificar os estilos a partir dos seus elementos característicos.
Museu Julio de Castilhos
Rua Duque de Caxias, 1205 – Centro – Porto Alegre/RS
*Alteração nas datas do início da oficina
De 20 de setembro a 22 de novembro de 2008
Sábados das 10h às 12h
De 16 de setembro a 04 de novembro de 2008
Terças-feiras das 14h às 17h30min
O valor da inscrição é de R$ 100,00 ou duas parcelas de R$ 55,00.
Inf.: (51) 32213959 ou e-mail: marjanedeandrade@gmail.com
A casa do Bruxo do Cosme Velho
O Bruxo do Cosme Velho – cognome pelo qual era conhecido o escritor Machado de Assis. E aí vai uma explicação. A frase que passou a qualificá-lo diz respeito tanto ao fato do escritor queimar seus manuscritos rejeitados como também a arte desenvolvida por ele de enganar os leitores com a sofisticação do seu talento. Agora, 100 anos após a morte do escritor, o casarão da rua da Lapa atual 264, antigo número 96 foi comprovadamente morada de Machado de Assis e sua mulher Carolina – durante o ano de 1874, antes do casal mudar-se para o Cosme Velho. O imóvel foi incluído no Decreto Municipal do Corredor Cultural e será tombado como patrimônio histórico da cidade do Rio de Janeiro. O sobrado encontra-se pichado, depredado e uma fiação clandestina coloca em risco o prédio de estilo neoclássico. O prédio é conside
rado um patrimônio pela Secretaria Municipal do Patrimônio Histórico e neste sentido não pode mais sofrer alterações. Apesar de não haver data para a recuperação do imóvel, já existem propostas de ocupação como a da transformação do sobrado na Casa de Machado de Assis. A proposta de que o casarão seja um centro de democratização da literatura, uma biblioteca - símbolo, um centro de mediação de leitura também está sendo cogitada. O sobrado número 264 não tem campainha. É preciso bater palmas, gritar ou esperar que algum morador apareça. Hoje, se Machado de Assis fosse vivo nos receberia e falaria do seu mais novo romance que possivelmente trataria do Bairro da Lapa com suas
kombis e
vans que disputam o trânsito com ônibus e os carrinhos improvisados dos camelôs.
Foto: Gazeta Mercantil/Julho 2008