Anjos da Madeira
Em dezembro de 1979 a maré alta na cidade de Veneza, um fenômeno conhecido como água alta inundou a cidade em uma enchente que causou uma das maiores perdas; no que diz respeito aos danos ao patrimônio histórico e cultural que se tem notícia ainda hoje. A água chegou a 1,66 metros e danificou obras de arte, documentos e mobilizou não só os moradores da própria cidade, mas também a comunidade internacional.
Os voluntários que retiraram os documentos do barro,resgataram obras de arte ou trabalharam na recuperação de móveis e objetos e das próprias edificações foram chamados de Anjos do Barro.
Em Agosto de 1999, na cidade de Porto Alegre uma iniciativa que poderia ter se reduzido a uma única edição, comemora neste ano, 10 anos de criação. A oficina de Conservação e Restauração em Madeira que no seu objetivo inicial buscou a recuperação de móveis e objetos, fazendo com que as suas características originais fossem resgatadas. Hoje, se vê inserida em um novo contexto. A idéia de preservação e conservação já não é uma idéia vinculada ao antigo ou a um passado mesmo que próximo. É um sentimento que se tem em relação ao futuro.
O Brasil possui cerca de 2.000 mil espécies de madeiras, sendo que somente 300 são exploradas comercialmente. Grande parte das peças restauradas por aqueles que dela participaram foram madeiras como cedro, açoita-cavalo, louro-feijó, imbuía, mogno e jacarandá. Madeiras algumas delas em extinção ou de comercialização proibida.
Um patrimônio preservado que hoje faz parte da vida cotidiana daqueles que dedicaram seu tempo e disposição a este trabalho. Um trabalho árduo, sem dúvida.
A estes chamo de Anjos da Madeira.
Ao Museu Julio de Castilhos na direção de Nara Machado Nunes e de Luiz Armando Capra e da Coordenação Técnica de Andréa Reis e aos funcionários agradeço o apoio incondicional ao projeto.
A todos meu carinho e esperança.
Os voluntários que retiraram os documentos do barro,resgataram obras de arte ou trabalharam na recuperação de móveis e objetos e das próprias edificações foram chamados de Anjos do Barro.
Em Agosto de 1999, na cidade de Porto Alegre uma iniciativa que poderia ter se reduzido a uma única edição, comemora neste ano, 10 anos de criação. A oficina de Conservação e Restauração em Madeira que no seu objetivo inicial buscou a recuperação de móveis e objetos, fazendo com que as suas características originais fossem resgatadas. Hoje, se vê inserida em um novo contexto. A idéia de preservação e conservação já não é uma idéia vinculada ao antigo ou a um passado mesmo que próximo. É um sentimento que se tem em relação ao futuro.
O Brasil possui cerca de 2.000 mil espécies de madeiras, sendo que somente 300 são exploradas comercialmente. Grande parte das peças restauradas por aqueles que dela participaram foram madeiras como cedro, açoita-cavalo, louro-feijó, imbuía, mogno e jacarandá. Madeiras algumas delas em extinção ou de comercialização proibida.
Um patrimônio preservado que hoje faz parte da vida cotidiana daqueles que dedicaram seu tempo e disposição a este trabalho. Um trabalho árduo, sem dúvida.
A estes chamo de Anjos da Madeira.
Ao Museu Julio de Castilhos na direção de Nara Machado Nunes e de Luiz Armando Capra e da Coordenação Técnica de Andréa Reis e aos funcionários agradeço o apoio incondicional ao projeto.
A todos meu carinho e esperança.
M.D.A
Anjos da Madeira -
7a. Mostra de Móveis e Objetos
Local: Museu Julio de Castilhos
Rua Duque de Caxias,1205 - Centro - Porto Alegre
Abertura: 18.12.2009 às 17h
Visitação: 19.12.2009 a 23.01.2010
Horário: Terças-feiras das 10h às 18h
Entrada Gratuita